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Uma das coisas que eu sabia, ou achava que sabia, era que não queria mais gatos. Um é pouco, dois é bom e três é demais, é essa a regra que tenho para algumas coisas na vida, principalmente pets. Tom já é ciumento e temperamental o bastante, mesmo tendo sido criado desde pequeno com outros gatos, e Faísca já deu trabalho o suficiente quando filhote. Entretanto, eu não estava contando com uma coisa. Eu sou gateira, muito gateira, extremamente gateira desde que nasci. Até hoje não posso ver um gato, tenho que conversar com o gato e dependendo de quantas vezes o veja na rua durante a semana tenho que dar um nome a ele também. Claro que nessa época da minha vida já tinha aprendido a me controlar, e também sei que não posso levar para casa todo gato fofo ou nem tanto que encontro na rua, mas quem me dera.

Lily chegou como quem não quer nada. Se misturou com os humanos como se pertencesse aquele lugar. Minha mãe chegou para mim e disse: "Uma gatinha apareceu na salinha da academia, por favor não olhe". Claro que corri para ver a gatinha. "Não podemos ficar com ela" Ah, psicologia reversa. E ela não era uma gata comum, era peludinha, vesga e estranhamente barriguda. A barriga se mexia de uma forma estranha então meio que suspeitamos que ela estava prenha. Começamos a criar a gata possivelmente prenha na academia, felizmente os clientes adoravam a gata. Em vez de se dirigirem diretamente a recepção iam direto fazer carinho na gatinha. Por causa do lindo buchinho da flor, ninguém queria adotá-la, ou ninguém queria correr o risco de adotar uma gata prenha. No fim encontramos uma protetora que também estava cuidando dela na rua e descobrimos que ela não estava prenha (aee :D), mas que teríamos que castrá-la logo ou ela entraria no cio. Foi assim que começamos a operação de contrabandeá-la para casa. "Mas é só até ela se recuperar da cirurgia", eu devia saber lá no íntimo do meu ser que ela ficaria em casa bem mais do que isso e infelizmente, muito menos do que eu gostaria.

Adaptação com os outros gatos foi difícil no começo, porém ela conseguiu fazer amizade com eles, principalmente com Faíscat. Amei cada segundo dos seis meses em que ela trouxe felicidade para o nosso lar. Sei que hoje ela está no céu sendo feliz e fazendo ronron nos pés de Jesus ♥

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